sábado, 29 de novembro de 2008

Mas de onde? Está mesmo aqui...

A sensação de querer dizer alguma coisa que está mesmo ali debaixo da língua (ou do cérebro) e não conseguir é verdadeiramente irritante. Sei o que quero dizer, mas não consigo. A palavra certa não vem. Conheço-o de algum lado mas não me consigo lembrar de onde. Há qualquer coisa aqui que não bate cerdo, mas o quê? E andamos, andamos às voltas... e nada. Então, de repente, quando já não precisamos para nada, ZÁS! A memória prega-nos uma partida, puxa o anzol e, agarrada à linha, lá vem a resposta. E finalmente "Ah...", a bela sensação de "fez-se luz".

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Cubocaedro

Aqui está o how to. Utilizei daqueles quadrados de papel de ecritório, tipo post-it mas sem cola, que até já têm cores. O meu conselho é que utilizem basicamente as mesmas combinações de cores que são feitas no vídeo, porque facilita bastante. Eu não fiz e tive que desmanchar 2 vezes LOLOL.

Agora é ter ânimo e paciência. O resultado é bem fixe!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Vítima da Sociedade

A esses senhores que justificam tudo com a Sociedade, deturpando a responsabilidade social do cidadão em particular, deixo o exemplo correcto da utilização da expressão.

Eu sou uma vítima da sociedade. Sou vítima de uma sociedade desleal, onde a palavra já não vale. Sou vítima de uma sociedade onde os criminosos são mantidos em liberdade e os cumpridores penalizados. Sou vítima de uma sociedade corrupta, onde quem está no governo se governa, e os outros que se danem. Sou vítima de uma sociedade onde o ensino é precário, onde os cábulas passam e quem quer aprender é privado do conhecimento. Sou vítima de uma sociedade onde a segurança pública é uma anedota, em que a polícia tem vontade, mas não tem meios, e quem os tem não tem vontade. Sou vítima de uma sociedade onde os impostos que pago com o trabalho de todos os dias servem para financiar as regalias de cidadãos que, tendo oportunidade, nem trabalham, nem estão interessados em fazê-lo. Sou vítima de uma sociedade de segunda, onde tudo o que é de qualidade é mandado fechar ou exportado para o estrangeiro. Sou vítima de uma sociedade que privilegia o comércio internacional em detrimento do nacional. Sou vítima de uma sociedade onde aos incumpridores é dado lugar de destaque. Sou vítima de uma sociedade onde existe concertação de preços. Sou vítima de uma sociedade que me obriga a pagar 4 canais televisivos independentemente de eu os ver ou não e que só passam lixo. Sou vítima de uma sociedade que, por força, me quer passar um atestado de estupidez. Sou vítima de uma sociedade que parece querer conformar-me ao seu modelo de "pessoa ideal". Sou vítima de uma sociedade repressora onde o meu corpo não pode manter a forma que lhe é natural. Sou vítima de uma sociedade que me quer superficial. Sou vítima de uma sociedade que me quer convencer de que fazer o bem está mal e fazer o mal está bem, que deixa em liberdade ladrões mas prende os devedores a quem o próprio Estado é devedor. Sou uma vítima da sociedade. E pela graça de Deus, sou o que sou. Venha o céu.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

É mais ou menos assim

O adaptador de bluetooth

A compra de um adaptador de bluetooth permitiu-me novamente passar as fotografias para o computador. Isto faz com que algumas já estejam um bocadinho desactualizadas. Outras nem por isso.

Aqui há uns tempos, enquanto aguardava que o semáforo passasse a verde, parou esta carrinha ao meu lado. Na foto não dá para ver completamente, mas dá para ter uma ideia. Ora digam lá se não é a cara da nossa Inês H.?


Prendinhas de Natal

Como todos já percebemos (se não sentimos na pele sentimos nos ouvidos sempre que ligamos a televisão) a crise anda aí. Como um papão que se esconde debaixo da cama à espera que, como meninos, coloquemos um pézinho no chão para sermos devorados.

Assim, este ano as prendinhas de Natal terão que se um bocadinho diferentes, mais personalizadas, e claro, do agrado de quem as recebe. Entre as várias hipóteses que já seleccionei, experimentei umas coisas engraçadas.

Seguindo o exemplo da LadyBird, mas não tendo nem a mesma paciência, nem a mesma prática (e, porque não, jeito), nem uma câmara fotográfica com a mesma qualidade (e vivam os telemóveis com câmara LOL), saiu assim o meu primeiro Kusudama...



Ainda está um bocadinho rudimentar, mas dizem que a prática leva à perfeição...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

E por falar em babys

Nasceu o Gabriel!!!!

Nasceu ontem, com 2100Kg. Tudo a ligar à Lita e ao Cláudio para dar os parabéns!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

E não é que...

Numa ida à farmácia descobri que não sou a única da minha espécie? Fantástico!


segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O estado na nação

hoje manifestou-se no meu carro. Sem misticismos, sem dúvidas nem pudores: saí da MAKRO, cheguei ao carro, e faltava-me a matrícula da frente. SÓ a da frente.

De modo que:
Makro - almoço - Faculdade - selos de lacre - MARL

passou a:
Makro - Esquadra de Telheiras - Oficina - padaria - oficina - Casa - MARL

Valeu-me a máquina de cortar massa fresca que trouxe da Makro. Só que com os 15€ da matrícula nova acabou por ficar quase ao mesmo preço das outras compradas cá fora. Bahhh...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Bom, o seguimento das sondagens

Segundo as duas sondagens, a maioria das pessoas deram as suas respostas no sentido de que a vida que têm neste momento ainda não satisfaz completamente, mas que estão a trabalhar para que esta situação mude. Também eu estou a trabalhar no sentido de mudar algumas coisas que não podem continuar iguais por mais tempo.

Algumas das coisas que nos incomodam estão directamente relacionadas com (e, num certo sentido, são o reflexo de) a dita "crise". Não sei se a crise existe realmente, ou se é uma "manigância" que nos conduz até ela (o síndroma de pânico da crise que gera a própria crise, tal como se verificou quando, há uns meses, se enfatizou nos media a possibilidade de uma falta de gasolina nas bombas. Se bem se lembram, os portugueses - possuídos por esta espécie de pânico de crise - acorreram em massa às gasolineiras, gerando eles mesmos a dita falta de combustível, que de outro modo não se verificaria). Seja como for, penso que todos sem excepção concordamos que isto não pode permanecer como está durante muito mais tempo. Seja porque a "sem vergonhice" apesar de tudo também tem limites, seja porque, efectivamente, não há tanto dinheiro real como se pensa, e o que existe está na posse de cada vez menos pessoas.

Eventualmente - e inevitavelmente - mais cedo, espero eu, do que tarde, as coisas vão mudar de figura.

Enquanto isso não acontece, e enquanto não chega o dia D (ou U, de urnas), podemos entreter-nos de várias formas. A saber, algumas delas: fazer o exercício de conseguir estar mais de 10 minutos com atenção a um dos telejornais da SIC ou TVI e tentar extrair os 5s de informação noticiosa real; comprar o expresso, o independente e o correio da manhã para saber o que se passa na política (que em Portugal se divide em duas grandes áreas: o governo e o futebol) deste nosso querido país e entreter-nos a perceber a que facções do governo pertencem os jornalistas dos artigos; ou simplesmente aniquilarmos alguns dos nossos (muito pouco) governantes aqui.

Aceitam-se mais sugestões.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Insanidade

Dizia aqui, no blog da Ladybug que “Não há nada que seja maior evidência de insanidade do que fazer a mesma coisa dia após dia e esperar resultados diferentes.” Outra forma de colocar a mesma frase seria dizer que não há maior evidência de insanidade do que querer que algo mude mas manter o mesmo procedimento de sempre. Estaremos todos loucos?

domingo, 9 de novembro de 2008

A todos os que não se pronunciam

mas que passam por aqui, lêem e reagem. Deixem a vossa molha por estes lados, gosto de vos ouvir. Anonimato até pode ser, mas digam-me que reacções vos foram suscitadas quando confrontados com algumas coisas, ou simplesmente como se sentem hoje. =)

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Como antigamente

Ainda um bocadinho no seguimento do post anterior e da sondagem (que, relembro, ainda está aberta para votação), aqui fica um pensamento que me mandaram.

"Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos, e esquece-se a urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta ..."

E se é verdade que a tradição não é o que era, os filhos, esses, deviam ser. Pelo menos nalgumas coisas. Deixando as leituras pervertidas de lado... se "já não se fazem filhos como antigamente" de quem será a culpa?

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

...as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo.

Nem sempre as coisas acontecem como sonhámos. Pior, muitas vezes elas não acontecem sequer como planeámos. Paramos no final, para fazer um balanço forçado (que deveria ter sido feito muito antes mas que, por uma razão ou por outra, não fizemos), e na balança os pratos estão tão desnivelados que nos custa inclusivamente perceber como chegámos ali. Começamos a contar os pesos, um a um, e a tentar descobrir como foi que ali os colocámos e em que altura deixámos de nos importar ou simplesmente perdemos o foco. Um "estás a crescer, a ficar adulto" revela-se bastante insatisfatório, assim como a visão de uma vida onde o "ser adulto" é sinónimo de desistir dos sonhos e dos sorrisos espontâneos e significa cair na mornidão que torna o nosso coração putrefacto. Ora, uma vez que é do coração que procedem as fontes da vida, não admira que ao redor só se vejam pessoas mortas. Mesmo as que deviam estar vivas. Mesmo as que apregoam aos 7 cantos que estão vivas. Numa linguagem bem simples de criança, "não satisfaz". Uma vidinha medíocre, igual a tantas outras, conformada àquilo que a sociedade dita desenvolvida obriga. O emprego certo, a roupinha da moda, uma casa, um carro, a corda ao pescoço pendurada num madeiro com iniciais aos estilo de um BPN, ir trabalhar todos os dias para o emprego que não se gosta, com as pessoas de quem não se gosta, para, no fim do mês, dar 2 pequenos centímetros de folga na garganta. Relacionamentos quebrados, corações magoados, falta de perdão, de compreensão e de humildade. Amizades incinceras, mentiras, traições, medo. Não foi para isto que o ser humano foi pensado e cuidadosamente criado. E não foi para isto que fomos restaurados. Até quando esta visão limitada e mesquinha da vida?