A minha amiga X foi no outro dia a uma entrevista de emprego numa revista onde pediam um designer de comunicação. A entrevista foi a um Sábado ao almoço, e a segunda, também a um Sábado à tarde.
Ora, nas entrevistas, para o lugar de designer, as duas pessoas responsáveis pela entrevista fizeram perguntas e observações pertinentes, tais como:
- O factor de escolha do CV dela foi o facto de ter carta de mota
- Se vivia com os pais
- O que é que os pais faziam
- Se tinha irmãos
- Se tinha namorado
- O horário: 2ª a sábado das 9h30 às 19h30
- Se sabia trabalhar com o officee o excell
Já na segunda entrevista adicionaram factores determinantes, a saber:
- Que eram uma empresa onde todos os funcionários eram polivalentes;
- Que ela poderia exercer funções para as quais não se estava a candidatar;
- Se era capaz de vender algum dos artigos das diferentes secções, exposto na loja, caso estivesse sozinha;
- Se não se importava com o facto de haver por vezes dias com promoções na loja, em que teria que sair da loja às 4h00;
- Que o horário normal era até às 19h30, mas ninguém saía antes das 21h00;
- E por último: se era capaz de conduzir qualquer mota, caso fosse necessário transportá-la.
A entrevista acabou com uma prova de 30 min para construir um anúncio publicitário.
...a minha amiga nunca chegou a saber o valor do ordenado estupendo que iria receber... LOLOL
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
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3 comentários:
amiga X: portanto para trabalhares tens de deixar de ter vida propria, vender a tua alma ao capitalismo e, principalmente, andar em duas rodas e saberes fazer uma virgula no Word... pá, muda de país!
doce kiss!
(preciso de falar ctg...)
heheheheheheh =)
cá estou, msn-me =)
A amiga X (que prefere manter o anonimato), diz:
Tenho novas, não necessariamente boas acerca da "revista" que me fez a entrevista.
Então não é que esta dita "revista" não quis fazer publicidade num suplemento de um jornal diário... a desculpa? (perguntas tu). Falta de verba.
Bom, posto isto, só gostava de saber se também não haveria verba para me pagarem o estágio, caso tivesse decidido vender a alminha ao diabo.
O mais engraçado disto tudo foi o brilho que foi puxado a uma empresa (pelos próprios, claro) que pelos vistos está assim a modos que... errr... pelas ruas da amargura.
Cada vez mais a realidade mistura-se com a ficção. Estamos na era das "Empresas Matrix".
Meeeedooo, muito meeeedoooo...
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